sexta-feira, novembro 17, 2006

Descobri, se calhar é isso...

Ora vejam lá se não é... Dinheiro para gastos

Notícia quentinha de tanto vodka

- José Milhazes ?
- Sim, aquele senhor de medidas largas e barba farta. Não estão a ver ? Aquele que tem uma voz entre o esganiçado e o rouco e uma pronúncia sabiamente cirílica que nos vai alegremente dando conta das novidades do ex-bloco soviético.
- Aquele que foi enviado pelo PCP português para uma visita de estudo à então URSS e nunca mais regressou ?
- Sim, esse mesmo!!!
- Agora está na blogoesfera: aqui!

Coisa feia, a minha preguiça...

Para avaliar do nosso grau de loucura...

A Flash passou-se e sem remissão! Normalmente ignoraria o assunto porque criticar os dislates das revistas cor de rosa é assim como que bater no invisual com a própria bengala. Mas desta vez, valha-nos Santa Bárbara porque troveja a sério! Na capa, a revista anuncia que Cinha Jardim, depois «de segredo absoluto» vai ser comadre de Marco Paulo e avó em Janeiro. Sem aspas em avó, repare-se. Lá dentro, depois de repetir o título, a revista explica: «Após o fim do casamento que durou pouco mais de dois meses com Boris, o cão do ex-de Pimpinha, Juanita está grávida de Strong, - cão de Marco Paulo, com que casou em segredo no passado dia 8». O artigo termina depois assim: «O parto, a ser normal, acontecerá na casa da Lapa». Até concedo que o parto possa ser normal. Tudo o resto é que não é com certeza.
in corta-fitas

Ele há palavras sábias...

Ainda o SLB e o Guiness Book. A afirmação pelo tamanho é no mínimo duvidosa.

Tamanho nem sempre é grande coisa, e querer sempre estar “onde está toda a gente” é definitivamente coisa pequena.

in Corta-fitas

domingo, novembro 12, 2006

À cabeceira

Literatura para o Inverno, apesar do Sol reinadio,
Bill Bryson é um dos mais conceituados escritores na temática de viagens. Com um vivência entre a Europa e os EUA, transmite-nos com extrema facilidade e uma extensa dose de bom humor e crítica arguta, as vivências que vai passando por esse mundo fora.
Deste autor, recomendo:
"Nem aqui, nem ali - a Europa de Estocolmo a Istambul"
"América - Notas sobre um país grande"
"Na terra dos cangurus"
Mas certamente e à medida que vá lendo os demais já publicados, aqui deixarei devida nota.
Este fim-de-semana tive a fortuna de encontrar um livro que desconhecia ter dado à estampa, da autoria de Alfredo Saramago, o único e verdadeiro historiador de gastronomia cá do burgo e acima de tudo, além de gourmet, um apaixonado pelos bons prazeres da vida.
Impressiona-me não só a proeminência do porte, mas a desassombração com que gere este seu gosto por tudo e que é bom e gulosamente pecaminoso. Ainda que conclua sempre e com acerto, que não come muito mas apenas bem.
É um livro que se lê num ai, e eu dei por mim a meio do dito e nem 24 horas passaram sobre a sua aquisição.
Editado pela Assírio & Alvim, é um relato de refeições com figuras conhecidas da sociedade portuguesa e é um livro que não se deve perder de vista. Um verdadeiro tratado sobre a importância da gastronomia nas nossas vidas e os sentidos que a mesma pode e deve despertar.
Um deleite para os sentidos e uma confirmação de uma ideia em mim à muito sedimentada. Há dois tipos de restaurantes que valem a pena: os bons que são poucos e que a minha condição de plebeu não permite reincidir amiúde e as tascas, que a preços mais comedidos fazem o milagre de, por pouco servir muito e bem, como é o caso exemplar da "Talha" em Borba que me continua a encher as medidas gastronómicas, sempre que por ali propositadamente aterro com a mais gulosa das intenções.
No meio, fica uma imenso maioritário e infeliz deserto que me lembra quão é bom comer em casa.
Dito isto, parece-me hora de aconchegar o estômago.

sábado, novembro 11, 2006

I am SIC(K) of it !

Jornal das 13h da estação de Carnaxide,
À falta de melhor opção e agradecendo o facto privilegiado de poder almoçar em casa, dei por mim, entre o espantado e o incrédulo, a seguir um trailer noticioso que pretendia dar conta do facto de uma escola secundária de Loures ter (em virtude da greve geral, mas pouco) encerrado o bar por falta de funcionários.
A notícia já é, por si só, uma coisinha de trazer por casa, que na minha modesta óptica, nem direito dava a chamada em página interior num desses jornais pseudo locais de distirbuição gratuita. Mas pelos vistos o critério da SIC é outro. Mas nem por isso melhor, infelizmente.
A notícia em causa dava conta de uma manifestação espontânea dos petizes, que como é de imaginar, disseram tudo e mais um par de botas, mas nada verdadeiramente com nexo. Assim, com direito a directo e tudo, lá foram aqueles aplicados estudantes entusiasticamente dizendo que a situação era inadmissível, estúpida e coisas aparentadas. Tudo porque a escola não conseguia assegurar o funcionamento do bar. Porque, afinal, a fome reinava abundantemente em moldes idênticos ao do transbordante caudal do Tejo por estes dias de cheias. Que a comida da cantina não era boa e que queriam era sandes e desde as 8 da manhã que não trincavam nada.
Estúpido não é dizer patacoadas sinceras como as que por ali alarvemente se disseram, mas sim aceitar que a SIC não tenha melhor para encher quase 4 minutos do jornal da hora de almoço (e acreditem que assim, 4 minutos é muuuiiito tempo!!), se não com uma rábula tão decadente e non sense como a que observava estupefacto.
Disto tudo, tirei a rápida e sapiente conclusão que andava enganado quanto ao ainda algum capital de confiança que na SIC depositava. Assim e em acto contínuo, decidi que a bem da nação era hora de cortar o mal pela raíz e não dar mais lugar à desilusão: mudei para a TVI. Aí já sei com o que conto e por isso mesmo, segundos depois já o OFF da televisão tinha entrado em acção.
Afinal, a hora da refeição é uma hora sagrada, sobretudo quando feita pela minha douta mão.
bon apetit !

sábado, novembro 04, 2006

Descubra as diferenças...

Há um ano foi assim... aparentemente formal (na medida das possibilidades) !



Este ano, a comemoração foi mais em estilo "Árabe lava mais branco"!

Für Elisa !!!


Este é sem dúvida um requiem feliz. Foi com genuína alegria que recebi a notícia de que havia entrado na vida profissional e logo para uma empresa na qual ambicionava tanto trabalhar, a GFK España.

Para quem não sabe, a GFK é uma multinacional de estudos de mercado, a qual, em Portugal detém, por exemplo, a Metris e a Intercampus, mais mediáticas pelas sondangens eleitorais em períodos de campanha.

Gere também a conta da PT - PortugalTelecom, pelo que, espero visitas assíduas a Lisboa, ok?

É que, por aqui, estamos ansiosamente à espera do já quase mítico Louis Roederer Cristal Rosé 1999...

Que haja suerte, malandra !!!