quarta-feira, maio 24, 2006

Uma espera que desespera

Começo a ficar ansioso. Tenho razões para isso. Afinal, sempre detestei esperar por aquilo que é certo e inadiável. Se os factos são conhecidos e absolutos, porque não seguir a todo o vapor para a sua concretização? Não depende de mim, como quase sempre. Mas tenho pena. Sempre me custou demasiado esperar pelas inevitabilidades. E sempre me há-de custar. Sou assim, sereno na incerteza e inquieto perante o predestinado.