Sai uma grade de minis !!!
Santarém está ao rubro, o calor está de volta e ribatejano que é ribatejano, deseja-o ardentemente. O pior é quando ele realmente resolve dar à costa. Mais seco é difícil, mas lá se vai levando. O sujeito do quiosque da esquina escuda-se numas "mines" bem aviadas, que é como quem diz: bem geladinhas, que é para isso que serve a geleira que religiosamente o acompanha para mais um esgotante dia de laboro jornaleiro. Escusado será dizer que dessa hora (muy temprana) em diante, é escusado pedir para guardar jornais ou o quer que seja. Porque o resultado não vai ser bom. Não é para menos, à razão de uma grade por 2 ou 3 horas, não há quem possa e deva resistir a não trocar o empeitado "Expresso" por um muito mais castiço, chinelar e entretido "24 horas". Aprecio sobretudo aquela secção das "Belas & Perigosas", em que as "vítimas" são quase sempre as suspeitas do costume e sempre em poses que variam entre o gosto duvidoso e o pseudo-divertido. Bem entendo que assim seja, o cachet não deve chegar para grandes e genuínos entusiasmos.
Dito isto e fauna à parte, a notícia já é notíca, finalmente. Respiro parcialmente de alívio... Como imaginei, não custou muito, apenas me apliquei q.b., afinal não vou para o exílio madeirense, pelo que não há razão para estar (tão) apreensivo.
Ainda assim, enquanto putativo low profile que sou, viro à direita e decido não comunicar a novidade à restante prole onde me insiro. Não quero morrer de véspera, por isso esta lei do silêncio, ainda que constituindo uma precária e não muito original fuga para a frente, deixa-me quanto ao fundamental, tranquilo. Fiz aquilo que em termos de lealdade profissional se impunha fazer, comunicar de voz própria à cadeia de comando hierárquico sobre qual "o fabuloso destino de Amélie". Quanto aos demais ? Logo se verá...
Lembro-me agora que não comprei o Correio da Manhã. O homem "das mines" trocou-me s voltas, parece que tinha um título bombástico, do género "Batata portuguesa tem mais amido!". Fico inquieto mas não perco a esperança de adquirir tamanha preciosidade jornalística.
A próxima grade, p. f. !!!
Dito isto e fauna à parte, a notícia já é notíca, finalmente. Respiro parcialmente de alívio... Como imaginei, não custou muito, apenas me apliquei q.b., afinal não vou para o exílio madeirense, pelo que não há razão para estar (tão) apreensivo.
Ainda assim, enquanto putativo low profile que sou, viro à direita e decido não comunicar a novidade à restante prole onde me insiro. Não quero morrer de véspera, por isso esta lei do silêncio, ainda que constituindo uma precária e não muito original fuga para a frente, deixa-me quanto ao fundamental, tranquilo. Fiz aquilo que em termos de lealdade profissional se impunha fazer, comunicar de voz própria à cadeia de comando hierárquico sobre qual "o fabuloso destino de Amélie". Quanto aos demais ? Logo se verá...
Lembro-me agora que não comprei o Correio da Manhã. O homem "das mines" trocou-me s voltas, parece que tinha um título bombástico, do género "Batata portuguesa tem mais amido!". Fico inquieto mas não perco a esperança de adquirir tamanha preciosidade jornalística.
A próxima grade, p. f. !!!